quinta-feira, 14 de outubro de 2010

azevinho

o fantástico azevinho da cândida, assim será, assim o será eternamente, enquanto houver vida. não eram estas as palavras que aqui queria colocar, mas elas fugiram-me, há pouco tinha pensado noutras, outras palavras me vieram, surgiram-me e já fugiram, e não queria que tivessem fugido, este azevinho que será sempre o dela, e está assim, a ficar com cor, cheio de cor, cheio de vida, que ela tinha e há-de continuar a ter, em nós, sempre, mesmo não acreditando... e como ela se zangava comigo quando tirava ervas do jardim, e, às vezes, os azevinhos mais pequeninos, que cresciam, pululam pelo jardim hoje, e depois lá vinha um outro arrancado, o que era difícil, eles têm força, força precisamos, é difícil tirar um azevinho da terra, eles permanecem, imutáveis, serenamente, no mundo... se não são estas as palavras, se não foram estas palavras que há pouco pensei, estas, as palavras, não andam longe do que tinha pensado, assim...

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