sexta-feira, 10 de junho de 2011

onde estiveres, mana, estarás sempre comigo, eternamente e saudosamente, sempre!

segunda-feira, 21 de março de 2011

um ano...











Mozart - Concierto para piano y orquesta Nº 21 - I mov. B

Mozart - Concierto para piano y orquesta Nº 21 - I mov. A

um ano!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!




E um ano passou, assim, interminável, e assim os anos vão passando, sem fim, sem nexo e com nexo, com muita coisa boa e muita coisa má. que a vida tem para oferecer. Mas nem tudo é assim tão mau, e a vida assim corre entre encontros e desencontros, uns mais estúpidos do que outros, e lá fui há nossa Igreja, afinal de contas não havia minha missa nenhuma, a das nove, a mamã já se vai rir logo quando chegar a casa, e tu também te estás a rir, e tu dizes, só mesmo tu, só mesmo tu, e olho para o altar de sempre, e vejo lá um sacrário em ponto grande ao lado da mesa com a palavra de ordem "aderir" na palavra, e quando não aprendem ainda que há palavra não se adere, acolhe-se na simplicidade da própria palavra. De branco, o sacrário em ponto grande, de paz e de serenidade, e com as cores da Páscoa, a bíblia aberta, e agora já te lembras porque não havia missa das nove, dizes, pois, vésperas da Páscoa, andam preocupados com outars actividades, e assim lá vamos estabelecendo conversação na palavra, e assim o tempo passa. Mas quantas vezes ao longo do ano e ao longo dos dias não temos já falado pelos caminhos fora por onde deambulo, atordoado, possivelmente mais do que falavamos nos últimos tempos, e não encontro respostas. A vida não tem respostas. A vida é apenas de criação. Eis a beleza do mundo. Mas depois, as respostas, é que as podemos contornar na nossa interioridade perante a exterioridade. Apenas isso. Mas falta amor, afecto, amizade. A presença. Não a do mundo. A de nós próprios. A presença do humano. E a vida assim continua, sem ti e contigo e em ti, apenas te imaginando e sonhando na tua presença. E julgo que o dia igualmente estava assim, como ode hoje, não, engano, chovia, depois abriu, tantas imagens, tantas, que não se despegam. Ah, e a mamã logo ainda vai doar-te as flores que gostavas, e dizes-me para te dizer o nome, ah, dizia-te, mas não me lembro, tá bem, e ris-te simplesmente, de bom grado, ris-te... E assim te imagino a bordar celestialmente o teu fabulástico ponto-cruz e Deus interroga-se e não entende... E sei que há gente que não vai gostar nada disto e depois, nós os dois, lá nos vamos rir, agora sim, os dois, não és só tu, assim, para a vida...






terça-feira, 16 de novembro de 2010

da vida

Para a Cândida, que gostava de Saramago, estas cores outonais no seu 88.º aniversário.
Porque ainda quero acreditar que ela está em Espanha, em França, em qualquer lugar do mundo, em mim, mesmo abstraído, e não consigo...


"... a eternidade que é continuar ainda por algum tempo mais quando os que conhecemos e amámos já não existem." (Saramago)

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

arte e livros


Deve ser assim assim que a Cândida deve estar, a ler e a meditar. Um dos seus quadros preferidos...